Dose de ânimo: Isso desafia a lógica


"Eis o meu servo, a quem escolhi, o meu amado, em quem tenho prazer.” Mateus 12:18

Aqueles que viram Jesus – realmente o viram – reconheceram que havia algo diferente. Com o seu toque os cegos pedintes enxergaram. Com o seu comando as pernas aleijadas andaram. Com o seu abraço as vidas vazias encheram-se de planos.


Ele alimentou milhares com um cesto. Ele acalmou uma tempestade com uma ordem. Ele ressuscitou os mortos com uma declaração. Ele mudou vidas com um pedido. Ele redirecionou a história do mundo com uma vida, viveu em um país, nasceu em uma manjedoura, e morreu em um monte...


Deus fez o que nós não ousaríamos sonhar. Ele fez o que nós não poderíamos imaginar. Ele tornou-se homem para que pudéssemos confiar nele. Ele tornou-se sacrifício para que pudéssemos conhecê-lo. E ele venceu a morte para que pudéssemos segui-lo.

Isso desafia a lógica. Isso é uma insanidade divina. Uma incredibilidade santa.

Somente um Criador além dos muros da lógica poderia oferecer tal presente de amor.


Notas:

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques Almeida
Texto original extraído do site www.maxlucado.com
Fonte: www.irmaos.com

10 dicas para evitar problemas ao declarar o Imposto de Renda

Preparar a Declaração de Ajuste Anual não é das tarefas mais agradáveis, mas nem por isso precisa ser considerada um bicho de sete cabeças.

Para tornar a tarefa menos complicada, a diretora de conteúdo e especialista em Imposto de Renda da Fiscosoft, Juliana Ono, fez uma lista com 10 dicas sobre a declaração, envolvendo documentos necessários, cuidados com o preenchimento, modelos, prazos e novidades. Confira:

Os 10 mandamentos do Leão

  1. Estar de posse de todos os comprovantes Estes documentos possuem informações importantes e necessárias para o preenchimento da declaração.
  2. Saber como funciona o programa gerador da Declaração É importante saber o que deve ser incluído em cada campo, para evitar equívocos que podem levar à malha fina.
  3. Cuidado na hora de digitar os dados Erros de digitação envolvendo valores e documentos são os mais comuns e podem fazer a declaração ficar retida.
  4. Confirmar se as férias vendidas em 2008 constam no campo de rendimentos isentos No comprovante de rendimentos, o empregador deve ter informado o valor do abono pecuniário de férias (10 dias de férias vendidas durante o ano 2008) no campo de rendimentos isentos. Se seu comprovante de rendimentos não está assim, é preciso contatar o empregador e pedir retificação não só do comprovante, como também da Dirf enviada em fevereiro.
  5. Informar na declaração apenas deduções de despesas amparadas por documentos que comprovem o gasto Vale atentar também às deduções permitidas e aos limites de cada uma delas.
  6. Informar todos os rendimentos recebidos É importante, inclusive, lembrar da obrigatoriedade de informar também os dos dependentes relacionados na declaração.

  7. Pedir ajuda especializada Saber o que pode e deve ser informado em cada campo exige um pouco mais de conhecimento.
  8. Testar diversas formas de declarar Um pequeno planejamento tributário, comparando os modelos completo e simplificado da declaração, facilita a escolha da forma mais benéfica de declarar.
  9. Analisar a variação do patrimônio É importante verificar se a variação ocorrida no ano é compatível com os rendimentos recebidos, informados na declaração.
  10. Não deixar para a última hora O quanto antes a declaração for preenchida, menores as chances de erro e de atraso no envio, que pode levar ao pagamento de multa (valor mínimo de R$ 165,74).


Calendário 2009

A temporada de entrega da declaração do IR 2009 começou no dia 2 de março e segue até o dia 30 de abril.

A declaração pode ser feita de forma eletrônica, com envio pela internet ou em disquete, ou via formulário. Pela internet, o prazo termina à meia-noite do dia 30 de abril. A entrega em disquete ou formulário, feita nas agências da CEF e Banco do Brasil ou Correios, respectivamente, segue o horário de funcionamento de cada estabelecimento.

Segundo Juliana Ono, é importante lembrar que, nos últimos dias de entrega, os sistemas da Receita Federal costumam ficar congestionados, o que pode prejudicar o envio. "Além dos erros citados acima, a falta de tempo pode fazer com que esqueçamos de valores que diminuem o imposto a pagar, minando eventuais chances de efetuar um planejamento tributário", finalizou. Fonte: UOL

Emprego: Aqui tem vaga

Os setores que oferecem oportunidades e o perfil de quem vai se dar bem

Tathiane Simões, 37 anos, consultora de vendas da Duke:

energia precisa de vendedores que inovam

Os setores que oferecem oportunidades e o perfil de quem vai se dar bem no meio da tormenta de demissões e cortes de gastos, há setores que mantêm seus investimentos e continuam contratando. É o caso de empresas dos segmentos de varejo, alimentos e bebidas, energia e serviços de terceirização. Em tecnologia da informação, por exemplo, companhias de médio porte estão absorvendo profissionais que vêm do mercado financeiro, que anda em baixa.

As empresas de terceirização de serviços ganham mais na crise, pois são vistas como um artifício para cortar gastos, por exemplo, por meio da implantação de novas tecnologias, otimização da estrutura de TI e até de gestão de condomínios. “Com a necessidade de corte de custos, nós ganhamos clientes que precisam gastar menos”, diz Roberto Marinho Filho, presidente da TCI, que deve contratar cerca de 1 000 profissionais neste ano. Vale lembrar que boa parte dessas vagas é mesmo para a base da pirâmide corporativa e absorve gente que foi cortada de empresas de outras áreas. Mas há também oportunidades, ainda que em menor quantidade, para analistas, gerentes e diretores nas empresas que pesquisamos. Estamos preenchendo agora uma vaga de gerente industrial, que foi aberta recentemente, e procuramos ainda supervisores”, diz Wellington Maciel, diretor de recursos humanos da Norsa, distribuidora da Coca-Cola em diversos estados do Norte e Nordeste. Conversamos com os grandes empregadores, executivos de diversos setores, analistas e headhunters que revelam os setores mais quentes na crise e o que as empresas esperam de seus profissionais .

SETOR

VAREJO

Continua contratando »
Está mais longe da crise quem vende produtos de primeira necessidade. “O setor não deve deixar de contratar, pois o governo está colocando dinheiro na economia”, diz o professor James Wright, da Fundação Instituto de Administração (FIA), de São Paulo. “O dinheiro que sobra de produtos mais caros é transferido para a compra de itens básicos”, diz Gilberto Guimarães, da consultoria BPI, que estruturou a academia de treinamentos do grupo de shoppings Iguatemi.

TEMPERATURA - QUENTISSIMA

Habilidades em alta
“Esses profissionais precisam inovar e encontrar soluções para vender seus produtos”, diz Gilberto. Um exemplo recente vem das Casas Bahia, que no mês passado começaram a vender também pela internet, como fazem as Lojas Americanas e o Ponto Frio. Atualmente se exige um profissional com amplo conhecimento da operação. “É comum ver gerentes acompanhando o dia-a-dia do frigorífico”, diz Renata Moura, executiva de RH do Carrefour. Esse gestor também deve entender as particularidades do negócio, como posicionamento e precificação, tem de ser um hábil negociador e criar oportunidades.

Onde estão as vagas
No ramo de supermercados, as estrelas são Wal-Mart, Carrefour e Pão de Açúcar. Entre os grandes lojistas, o destaque é a Renner. O Wal-Mart anunciou que vai contratar 10 000 profissionais em 2009. E o Pão de Açúcar pretende recrutar 400 gerentes para suas lojas.

ALIMENTOS E BEBIDAS
Aqui também tem vaga » Assim como o varejo, este setor faz parte do segmento de consumo. Seus produtos são de primeira necessidade e de baixo valor, portanto, a tendência é que as vendas de alimentos e bebidas não sofram queda brusca. “Vale lembrar que esse setor é o último a sentir a crise e o primeiro a se recuperar”, diz Francisco Ropero Ramirez, da ARC, empresa de recrutamento de executivos em São Paulo.

TEMPERATURA - Quentíssima

Habilidades em alta
Gestão de custos, logística, comercial e planejamento. Profissionais dessas áreas estão com o passe valorizado. “Neste momento, corte de gastos e resultados rápidos são prioridades”, diz Wellington Maciel, diretor de RH da Norsa, distribuidora da Coca-Cola na Bahia, no Ceará e no Rio Grande do Norte. “É importante não se desesperar com a situação, para continuar atento às metas de longo prazo. Mas fazer mais para vender bem hoje”, diz Cristiane Mendes, de 31 anos, coordenadora de da empresa. trade marketing da empresa.

Onde estão as Vagas
Nos fabricantes, distribuidores e revendedores de produtos, principalmente os mais populares de primeira necessidade. Somente a Perdigão e a Kraft, juntas, vão abrir 14 000 postos de trabalho. Há oportunidades no nível operacional e gerencial.

ENERGIA
Tendência de expansão » É um setor regido por investimentos de longo prazo e que não deve cair muito, pois a demanda do consumidor aumentou — basta lembrar a ascensão de 30 Milhões de brasileiros ao mercado consumidor nos últimos anos e a busca por fontes renováveis de energia. As indústrias, grandes compradoras, devem puxar para baixo, mas vale lembrar que o governo investe em fontes alternativas.

TEMPERATURA - Quentissima

Habilidades em alta
Aqui, o cliente é rei e quem trabalha (ou pretende trabalhar) na área tem de pensar novas formas e serviços para facilitar a vida do consumidor, incluindo grandes indústrias. “A área financeira precisa otimizar custos”, diz Maria Cecília Frozza, gerente de recursos humanos da Duke Energy, de geração e transmissão de energia. “Você tem que fazer uma venda que envolva diversas áreas da empresa, para oferecer algo novo”, diz Tathiane Simões, de 37 anos, consultora de comercialização da empresa.

Onde estão as vagas
Energia renovável é um dos setores que precisará de gente que entende do assunto. A Elektro e a Eletrobrás pretendem recrutar 336 profissionais este ano. Há oportunidades ainda nas empresas ligadas à cadeia de exploração de petróleo.

SERVIÇOS
Trabalho de sobra » As empresas de terceirização de serviços ganham mais na crise, pois são vistas como um artifício para cortar gastos, por exemplo, por meio da implantação de novas tecnologias e otimização da estrutura de TI. “Com a necessidade de corte de custos, nós ganhamos clientes”, diz Roberto Marinho Filho, presidente da TCI, empresa de terceirização que deve contratar em torno de 1 000 profissionais neste ano.

TEMPERATURA - Quente

Habilidades em alta
Os profissionais precisam ser flexíveis, já que grande parte das oportunidades é para analistas de tecnologia da informação e consultores, que em muitos casos trabalham na empresa contratante. “Tem que ter empatia para conversar com os clientes e transformar o que eles dizem em uma solução”, diz Gilberto Guimarães, da BPI. “O cenário é bom nessa área e ganha quem tiver visão de novos negócios”, diz Daniel Guedes, de 31 anos, diretor da área de expansão de negócios da TCI, que recentemente fez uma aliança com a PricewaterhouseCoopers.

Onde estão as vagas
Empresas grandes e médias. Profissionais especializados em rede são valorizados. Outra aposta das empresas de terceirização é o segmento de saúde, que cuidam da cadeia logística de medicamentos. Oferecem ainda gestão de documentos e de condomínios.


Agronegócio
Ainda há boas oportunidades » O setor recebeu injeção de capital do governo e o preço das subiu em janeiro, o que animou os commodities executivos da área. As grandes empresas no segmento vinham em um movimento forte de modernização, com investimentos em plantas industriais e capacitação dos profissionais de campo, que são a linha de frente dessas companhias junto aos clientes — fazendeiros e agricultores. O setor reduz investimentos, mas há oportunidades de emprego.

TEMPERATURA - Morna

Habilidades em alta
A profissionalização da força de trabalho continua, embora com investimentos mais enxutos. “Mesmo na crise você precisa ter pessoas capacitadas”, diz Gerhard Bohne, diretor de operações da Bayer CropScience, divisão de desenvolvimento de sementes e biotecnologia da Bayer, que responde por 43% do faturamento do grupo no Brasil. O foco é na área de vendas e marketing. Novamente, aparece o bom vendedor. “Profissional da área comercial com conhecimento técnico, que atua como consultor, está em alta”, diz André Bocater Szeneszi, diretor-geral da Alpen, de recrutamento de executivos com sede em São Paulo.

Onde estão as vagas
Este ano, somente o grupo Bayer vai contratar 160 profissionais no Brasil. O foco é na área de vendas, marketing e pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. Novamente, aparece o bom vendedor, com mais habilidade de fazer uma venda técnica e com argumentos fundamentados em dados.


FARMACÊUTICO E SAÚDE
Procuram-se gestores » O setor contratou executivos em 2008 e segue recrutando. As empresas de medicina, aponta a consultoria DBM, ampliaram em 81% o número de vagas para executivos, em relação a 2007. Já o segmento farmacêutico apresentou alta de 72%. “Essas indústrias se profissionalizam e buscam profissionais experientes no mercado. Esse é um movimento que deve continuar”, diz Cláudio Garcia, presidente da DBM.

TEMPERATURA - Morna

Habilidades em alta
Quem já tem conhecimento do negócio e do mercado ganha, pois também está se profissionalizando e precisa de gente que dê suporte a esse crescimento. A área de compras e a financeira são das que mais têm recrutado profissionais.

Onde estão as vagas
Fabricantes de remédios de uso continuado, como é o caso de diabetes, e de medicamentos de baixo preço demoram mais para sofrer os efeitos da economia em queda. “Os pacientes preferem cortar muitos outros gastos antes de interromper um tratamento essencial”, diz Claudio Coracini, presidente da dinamarquesa Novo Nordisk no Brasil, fabricante de insulina. A área de exames clínicos e serviços de saúde em geral deve diminuir, mas não cortar completamente as contratações que vinha fazendo desde 2008. O Hospital Albert Einstein, de São Paulo, abre 500 vagas em 2009.



QUEM SOBE

Os departamentos em alta nesta hora


Marketing e comercial
Estão entre os mais demandados. Os dois andam juntos para encontrar novas formas de vender os estoques acumulados. Por outro lado, a área de produção cai com os baixos resultados da indústria.

Financeiro
Sai o homem que entende de investimentos e fusões e entra o controller. É hora de cortar gastos e descobrir maneiras de pagar menos impostos legalmente. Além disso, quem encontrar formas de oferecer mais crédito ao consumidor, apesar da cautela dos bancos, estará em alta no momento atual. Compras

Quem trabalha na área de compras está entre os responsáveis pelo corte de gastos e tem de encontrar soluções criativas para ter resultados com menos dinheiro.


De olho nos indicadores
Alguns indicadores podem ajudá-lo a dimensionar o impacto da crise sobre o setor em que a sua empresa atua — e também sobre sua carreira. Esses índices são divulgados pelos jornais. Fique de olho.

Crédito 45%
É o percentual do PIB que será oferecido como crédito. A expectativa é de que a oferta de linhas aumente entre 15% e 20% em 2009. Setores ligados ao consumo, como varejo, alimentos e bebidas, tendem a se beneficiar. Com mais capital, as empresas investem mais.
Fonte: Tendências


Conta corrente - US$ 28,3 bi*
Apresenta o saldo de transações com o exterior. Em uma crise internacional, as companhias enviam maior quantidade de moeda para a matriz. “Se a sua empresa é americana ou inglesa, é mais provável que haja cortes de gastos”, diz Luiz Antônio Concistré, consultor da DBM.
*Em 2008

Produção industrial - 12,4%
A produção de veículos automotores no país caiu fortemente no final de 2008 e puxou a atividade da indústria brasileira para baixo. Para ajustar os estoques à demanda (mais baixa), a indústria teve de diminuir o ritmo: demissão e férias coletivas para boa parte.

Balança comercial - US$ 518 mi
A balança comercial registra as exportações e importações feitas no país. Com a desvalorização do dólar, os produtos brasileiros ficam mais baratos no mercado externo, o que favorece as exportações. Setores de commodities agrícolas e minerais saem ganhando.

Fonte: Você SA
Autor: Por FABIANA CORRÊA E JOSÉ EDUARDO COSTA

Estudo diz que raiva pode ajudar carreira

Um novo estudo de pesquisadores da Harvard Medical School indica que a raiva no trabalho pode ajudar a carreira de um funcionário.

Os pesquisadores americanos - que acompanharam 824 pessoas durante 44 anos - acrescentam, no entanto, que é importante manter o controle quando defender seus interesses, pois a fúria pode ser destrutiva.

"As pessoas pensam em raiva como uma emoção terrivelmente perigosa e são encorajadas a praticar o 'pensamento positivo', mas descobrimos que esse comportamento é contraproducente e, no final das contas, uma negação danosa de uma realidade terrível", disse George Vaillant, autor da pesquisa.

"Emoções negativas como medo e raiva são inerentes e têm grande importância", acrescentou o pesquisador. "Emoções negativas são frequentemente cruciais para a sobrevivência."

"Experiências cuidadosas como a nossa registraram que as emoções negativas estreitam e concentram a atenção, então podemos nos concentrar nos detalhes ao invés do todo", avalia Vaillant.

'Fúria desenfreada'
Vaillant, que é o diretor da publicação Study of Adult Development, que publicou o estudo, afirma que a fúria descontrolada não tem o mesmo efeito.

"Todos nós sentimos raiva, mas as pessoas que aprendem a expressar essa raiva e evitar as consequências explosivas e destrutivas da fúria desenfreada conseguem alcançar algo incrivelmente poderoso em termos de crescimento emocional e saúde mental", diz o pesquisador.

"Se pudermos delimitar e aproveitar essas habilidades, podemos usá-las para conseguir grandes feitos", acrescenta.
Para Ben Williams, psicólogo ocupacional britânico, as conclusões do estudo "têm a ver com passividade, agressão e assertividade".

"Pessoas que são assertivas são capazes de não ceder e, ao mesmo tempo, continuar respeitáveis", diz Williams. "Elas mostram preocupação com a própria equipe e com outros."

"Isso faz com que elas sejam respeitadas pelos colegas e significa que elas estarão em uma boa posição quando vierem as promoções", acrescentou.

Fonte: BBC Brasil

Cresce o uso do teste chamado psicometria pelos RHs

Para contratar novos profissionais ou selecionar sucessores, a fabricante de calçados Grendene utiliza um método de avaliação de competências chamado psicometria. Trata-se de uma técnica que emprega ferramentas estatísticas para eliminar o alto grau de subjetividade das avaliações comportamentais. A bateria de testes dura até oito horas e inclui um questionário, com mais de cem perguntas, simulação individual ou em grupo e até exercícios de interpretação, para medir a capacidade de raciocínio lógico do profissional. O objetivo é mapear matematicamente as competências do candidato para ocupar um determinado cargo. No fim, o profissional recebe uma nota para cada item avaliado e a empresa define com clareza quem é o mais apto para exercer a função. “O acerto na escolha de profissionais para contratação ou sucessão chega bem perto de 100%”, diz Jaime Bellicanta, gerente de recursos humanos da Grendene. Por essa razão, a psicometria está ganhando mais adeptos entre os profissionais de RH.

O caso da Grendene revela a preocupação das organizações em reduzir ao máximo a margem de erro na escolha de seus funcionários — uma forma de minimizar os riscos de que uma determinada área tenha resultados ruins por causa de um baixo desempenho individual ou pela má gestão da equipe. O método utilizado pela Grendene também é adotado por outras grandes companhias, como Volvo e Contax. A forma de avaliar varia de acordo com o que se deseja medir. Para avaliar a capacidade de liderança, são utilizados exercícios coletivos, como simulação em dupla ou em grupo. Para avaliar a capacidade analítica, emprega-se estudos de casos ou testes de aptidão. “A regra básica é usar, no mínimo, dois exercícios para medir cada competência”, diz Barbara Demange, psicóloga organizacional pós-graduada pela Universidade Sorbonne, na França, que aplica o teste em companhias no Brasil. Durante o processo, os profissionais são observados por mais de um avaliador. Tudo para alcançar mais objetividade no resultado. Os especialistas no método afirmam que em 70% dos casos é possível prever com precisão o desempenho profissional que uma pessoa pode alcançar. “Nos processos seletivos, o objetivo é fazer um ranking dos candidatos. Nos processos de desenvolvimento, o que se deseja é identificar os dos gaps participantes”, diz Barbara.

TESTE NA PRÁTICA
O curitibano Fabiano Todeschini, de 34 anos, gerente da divisão responsável pela logística de pós-venda da Volvo do Brasil, passou por uma avaliação psicométrica no ano passado. O objetivo era medir seis competências necessárias para exercer cargos de liderança. Na véspera do processo, Fabiano preencheu um questionário online com 104 perguntas sobre estilos comportamentais. Na prova, a pessoa deve escolher, entre quatro afirmações, qual combina mais com ela e qual combina menos. Esse teste fornece ao avaliador informações sobre o estilo de uma pessoa no trabalho. No dia da avaliação propriamente dita, Fabiano passou por uma entrevista de uma hora e meia com um consultor. Em seguida, o gerente foi submetido a um novo teste, dessa vez de interpretação de texto. “Após a leitura de alguns impressos, precisei demonstrar o que havia compreendido e dizer se era possível ou não, com base na minha leitura, tirar determinadas conclusões”, diz. Esse teste leva cerca de uma hora e avalia a capacidade de raciocínio crítico verbal. Depois, Fabiano vestiu a camisa de um executivo para dar feedback a um funcionário. O exercício levou cerca de uma hora e foi observado por um avaliador, que assumiu o papel do funcionário de Fabiano. Ele julga o comportamento do profissional para, por exemplo, resolver problemas interpessoais ou dar coaching.

Na sequência, o candidato foi submetido a um exercício em que precisava demonstrar sua capacidade de priorização, organização e tomada de decisão. “Eu era um profissional que acabara de assumir uma nova função e tinha três dias para resolver uma infinidade de pendências”, diz. A capacidade de uma pessoa de resolver problemas determina a agilidade que ela tem para aprender. “Tive alguns minutos para ler as instruções e, munido de caneta e papel, disparar e-mails delegando tarefas, tomando decisões. A mensagem, os destinatários e os assuntos tinham de ser escritos à mão”, conta ele. Esse exercício leva até duas horas e meia. Por fim, Fabiano juntou-se a outros cinco profissionais da Volvo que simulavam uma reunião em que era preciso decidir sobre o lançamento de um produto de beleza. A reunião leva cerca de uma hora e o comportamento de cada participante é observado por pelo menos dois avaliadores.

O resultado, segundo Fabiano, foi o melhor feedback da sua carreira. “Recebi um retorno de duas horas. Os consultores realmente abriram minha ‘alma corporativa’ e apontaram claramente meus pontos fortes e meus pontos a desenvolver, de acordo com as competências consideradas essenciais pela Volvo”, diz.

Fabiano concordou com a maior parte do resultado de sua avaliação e se surpreendeu com a objetividade do feedback. Cada conclusão vinha acompanhada de exemplos do seu comportamento nos exercícios. “Na hora do feedback, por exemplo, eu não fui tão assertivo. A consultora pontuou que eu não disse que o funcionário tinha errado”, conta. “Esses testes não são manipuláveis, não dá para você se ‘ajeitar’ de acordo com a vaga que está em jogo. É muito difícil se esconder quando você é analisado em situações práticas”, afirma. Com o resultado de seu teste em mãos, Fabiano montou — e colocou em prática — um plano detalhado para desenvolver seus pontos fracos. E você, já está preparado para essa avaliação?

Mais amizade que mérito

Consultor neozelandês critica maneira brasileira de contratar pessoas e desafia empresas a mudar critérios para atingir níveis mundiais

O psicólogo neozelandês PAUL ENGLERT, mestre em estatística aplicada e PhD em psicologia, é um dos principais especialistas em psicometria. Ocupa o cargo de diretor de desenvolvimento de negócios da Occupational Psychology Research Associates (Opra), fundada em 1997 na Nova Zelândia. Ele é responsável pela criação de softwares de avaliação, que são distribuídos para vários países do mundo, inclusive para o Brasil. Em setembro do ano passado, Paul visitou diversas empresas e universidades brasileiras e estranhou o modo como se contrata pessoas no país. Segundo ele, as organizações levam mais em conta a rede de relacionamentos de um profissional do que o valor que ele pode agregar a elas. Como consequência, o profissional brasileiro investe muito mais na construção de um círculo de contatos do que no desenvolvimento de competências. Paul falou a você s/a.

Que impressões o senhor teve da maneira como as empresas brasileiras contratam e promovem? A impressão de que o mercado brasileiro se baseia muito nos relacionamentos. Isso significa que várias vezes uma pessoa é contratada por causa dos contatos que tem, e não pelo valor que pode entregar à empresa. Como consequência, as pessoas trabalham mais na construção de relacionamentos do que no desenvolvimento de competências de nível internacional. Isso terá de mudar se as empresas do país quiserem atingir níveis internacionais. O Brasil tem enormes vantagens em recursos naturais e tamanho, o que poderia ser capitalizado com a criação de sistemas baseados em mérito e competências.

Como métodos de avaliação de competência, como a psicometria, podem ajudar a consertar essa distorção?As coisas levam tempo. A economia brasileira está se transformando tão rapidamente que é difícil criar um argumento para soluções mais robustas, enquanto há cada vez mais preocupações urgentes. O tamanho do Brasil também faz com que as informações e as melhores práticas sejam disseminadas mais lentamente. Porém, as organizações comprometidas comas melhores práticas terão de olhar para seus processos de avaliação de pessoas em relação ao modo com que eles se vinculam aos treinamentos e às avaliações de desempenho. O método por si só não resolve nada. É preciso mudar a cultura empresarial também.

O que é e de que forma a psicometria pode ser utilizada nas empresas? A psicometria é uma técnica padronizada de medição para analisar fenômenos psicológicos. Ela é amplamente utilizada pelas organizações para identificar e desenvolver gestores. Ela pode medir, por exemplo, a capacidade cognitiva, que tem se mostrado o melhor indicador do desempenho profissional pela maioria dos estudos. A capacidade de uma pessoa de resolver problemas determina a agilidade que ela tem para aprender.

Para os profissionais avaliados, que recebem feedback, quais os principais resultados da avaliação psicométrica? A chave é ensinar as pessoas a se entenderem melhor. Gestores, e pessoas em geral, precisam de feedback sobre seu comportamento. Muitos simplesmente não têm consciência de suas características, da forma como elas impactam as outras pessoas e do quanto seu comportamento pode limitar sua carreira.

O que é o teste
A avaliação psicométrica dura 8 horas e possui:
• Questionário com mais de 100 perguntas
• Simulações de situações de trabalho
• Exercícios de interpretação de texto
Alinhar ao centro• Feedback de 2 horas

Autor:
FERNANDA BOTTONI
Fonte: Você SA

O perfil do líder do futuro

Três, quatro, seis meses, um ano, cinco anos... Essa visão faz com que seja uma pessoa diferenciada, o que se reflete em todas as suas ações e no seu impacto sobre os outros.

Quem, então, poderá tornar-se líder no futuro?
Acredito que ele deve ter, no mínimo, as oito características a seguir:



IMPLEMENTA SUA VISÃO DE FUTURO SEM MEDO
Outra característica marcante do grande líder é a capacidade de agir e promover a ação de todos sem medo. Ele não teme a rejeição ou o fracasso, porque tem consciência de sua missão, valores e capacidade de implementação. Além disso, aprende a transformar o fracasso em feedback, fundamental para seus próximos passos. O líder do futuro sempre faz a si mesmo aquelas perguntas mágicas: "O que eu faria se não houvesse nenhuma possibilidade de erro ou fracasso? O que eu faria se tivesse a certeza absoluta de que, seja qual for a minha ação, o sucesso está garantido?" Tendo a resposta dessas perguntas, o líder já sabe o que deve fazer.

CONHECE SEUS VALORES E OS VIVENCIA
O líder do futuro conhece seus valores e os vivencia. Reconhece suas falhas e pede desculpas. Assume a responsabilidade pelos erros de sua equipe e repassa os créditos do sucesso a seus seguidores. Ele cumpre o que promete aos seus liderados, mesmo que com isso tenha de se desgastar com seus chefes e com a sua empresa.
Numa época em que a liderança se tornou tão importante quanto rara nas empresas, cada vez mais emergem questões como: “Quem serão os líderes do futuro? Que características devem predominar nas pessoas que vão guiar e inspirar seguidores dentro e fora do ambiente de trabalho?”

Tenho a convicção de que o perfil dos futuros líderes será muito diferente do que vimos até hoje. O autoconhecimento, o reconhecimento das emoções e o equilíbrio serão as qualidades mais valorizadas. Para ter uma idéia da importância do tema hoje, duas pesquisas podem ser ressaltadas. A primeira levantou a seguinte pergunta: “O que torna uma empresa um lugar ruim para trabalhar?” Representativos 64% das pessoas responderam: "Líderes despreparados".
Isso faz com que não seja surpreendente a segunda pesquisa. Em levantamento feito pelo Fórum
Ibero-Americano de Treinamento e Desenvolvimento, 63,5% dos entrevistados (profissionais de Recursos Humanos) colocam a liderança como tema prioritário
de treinamento para 2004.


CONHECE A SI MESMO
O líder do futuro sabe quais são seus pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças. Entende que pode controlar suas emoções e, com isso, gerenciar a própria motivação e a dos seus seguidores. Ele usa essas informações para crescer e apoiar o crescimento de todos a sua volta. Faz diariamente o teste do espelho, verificando se aquela pessoa, todas as manhãs, é quem gostaria de ser e se é o tipo de pessoa que respeita e valoriza.

SABE A SUA MISSÃO DE VIDA E TEM UMA VISÃO DE FUTURO
O líder moderno tem certeza de seu propósito de vida, de sua missão e dos efeitos que sua atuação tem ao seu redor. Sabe que foi enviado com uma missão e vai cumpri-la. Tem uma visão clara de futuro, do que quer ser, de onde e com quem quer estar nos próximos
KEYSTONE


"O líder moderno tem paixão pelo
que faz, amor pelas pessoas,
é criativo, autoconfiante e,
acima de tudo, íntegro."



É CRIATIVO
O líder moderno é criativo, não somente no sentido literal da palavra. É criativo porque pode exercer papéis diversos e se comporta de maneira diferente de acordo com as situações que se apresentam e, principalmente, com pessoas diferentes. Conhece o perfil comportamental dos seus liderados e se adapta a eles.

Alguns o consideram detalhista enquanto outros o taxam de generalista. Alguns o definem como participativo enquanto outros acham que ele concentra as
decisões. A frase de Edgar Schein resume muito bem esse conceito: "O líder do futuro será uma pessoa que pode conduzir e seguir, ser central e marginal, estar hierarquicamente acima e abaixo, ser individualista e membro da equipe e, acima de tudo, ser um eterno
aprendiz..."

É UM COACH
O líder de amanhã é um excelente coach. Como diz Jack Welch: "No futuro, pessoas que não forem coaches não serão promovidas. Gestores que forem coaches serão a regra". O que é ser um líder coach?
Significa uma mudança brusca com relação ao comportamento da maioria dos líderes atuais. Quer dizer liderar por meio de perguntas e não de respostas, e colocar-se em condição de igualdade com seus liderados. Significa também pressupor que todos têm dentro de si um potencial ilimitado. É conhecer e respeitar a missão, valores e objetivos de cada um dos
seus seguidores. Para que isso seja possível, esse líder necessita ter três qualidades marcantes: autoconfiança, paixão pelo que faz e amor pelas pessoas. São características que permitem ao líder se colocar em uma posição de igualdade com seus seguidores, sem medo de ser desrespeitado, superado ou desqualificado.

TEM UMA VIDA EQUILIBRADA
O novo líder tem uma vida equilibrada. Ele sabe que liderança não é um conceito que se aplica
somente ao trabalho: é um líder em sua família, em sua comunidade, na busca pela espiritualidade e pela saúde.

TEM INTEGRIDADE
Por último, o mais importante. O mundo tem acompanhado a queda de grandes empresas e de
grandes "líderes" em função de condutas duvidosas. O líder de sempre, porém, não se deixa levar por tentações. Integridade não tem meio-termo.

Autor: Arthur Diniz é economista, tem MBA pela Columbia
Business School, Certificado Internacional de Coaching
pela Lambent e pela Erickson College, no Canadá, e
curso de extensão em Coaching Estratégico pela FIAUSP.
É fundador e dirige a Crescimentum-Coaching for
Performance (www.crescimentum.com.br)

Liderança

A liderança ganhar importância no cenário empresarial, acadêmico, religioso e família.

Neste momento de crise mundial, temos vários estilos de liderança dentro e fora das organizações e no mundo. Mas o verdadeiro líder é aquele que dá exemplos porque os liderados são o seu próprio reflexo.

Um líder tem que ter princípios básicos como ética, humildade, empatia, coragem, persistência, integridade e amar o próximo como a si mesmo. O país vive hoje uma de suas piores crises de que se tem notícia. Não cabe aqui altercar neste assunto político.

O que importa para nós administradores é saber que todas as crises devem ser encaradas sem medo. Podemos fazer algo de melhor para o nosso país, agindo, participando de uma discussão sociopolítica e contribuindo com a sociedade.

Temos várias histórias de líderes, se fossemos citá-las levaria um bom tempo, desde quando entrei na faculdade que venho estudando os estilos de liderança, porque acredito no verdadeiro espírito de liderança e na sua essência de fazer e de realizar.

Jesus é o maior exemplo de liderança, é o único líder infalível.

Aqui não quero escrever sobre religião, mas sim deste homem. Você nem imagina o que é pegar doze homens e tranformá-los em seguidores e multiplicadores: sem recursos.

Ele conseguiu levar ao próximo a sua mensagem de fé e amor, este sim foi um líder de verdade. Com o crescimento das empresas no cenário global, o líder de hoje tem que enfrentar as crises com muita determinação e persistência; é preciso arregaçar as mangas e fazer valer seu potencial de trabalho em equipe.

Nestes tempos, não há lugar para desânimo, mas sim de pessoas motivadas e com uma visão mais holística do mercado e proativas. Uma qualidade de um líder eficaz é a sensibilidade e trabalho em equipe.

O líder motivado sempre tem objetivos claros e definidos para alcançar os seus objetivos e metas dentro e fora da organização.

O verdadeiro líder é aquele que compartilha ideais e toma decisões com sua equipe.

O líder de sucesso deve possuir a capacidade de colocar-se no lugar dos outros, que saibam trabalhar com gente em situação complexa e não apenas administrar recursos, esta atribuição básica são dos gerentes operacionais.

Líderes têm humor. Ninguém é infalível; para sobreviver nestes tempos difíceis, você terá de rir de si mesmo e das situações.

O humor é a melhor arma para evitar que sua equipe enlouqueça neste mercado tão competitivo e stressante.

Nunca é tarde para fazer algumas coisas, o dia tem 24 horas para todos nós.

As oportunidades estão espalhadas pelos quatro cantos, basta ficarmos atentos e antenados no mercado, estude, cante, grite, fale, se emocione, chore, deixa a criança que existe dentro de você viver sem medo de ser feliz e seja um verdadeiro líder.


© 2008 Por *Templates para Você*